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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Apesar de relação tensa, Biden encontrará príncipe saudita em Jidá

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos

O príncipe herdeiro saudita, Mohammad bin Salman, participará do encontro bilateral entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o monarca da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz, na próxima semana na cidade de Jidá, segundo informou a Casa Branca nesta quinta-feira, 7. “Haverá uma reunião bilateral [de Biden] com o rei Salman e sua equipe. O príncipe herdeiro faz parte dessa equipe, então o presidente certamente o verá nesta ampla reunião bilateral”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em uma conversa por telefone com jornalistas. A relação entre Biden e Bin Salman é tensa devido ao suposto envolvimento do príncipe no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, com o democrata chegando até a prometer durante sua campanha à presidência que trataria a Arábia Saudita como um “pária”.

O presidente americano viajará ao país árabe de 15 a 16 de julho, depois de visitar Israel e a Cisjordânia nos dias 13 e 14 de julho. Biden visitará a cidade de Jidá para participar de uma cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo, no qual se reunirão os líderes da Arábia Saudita, Kuwait, Omã, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar, além dos de Iraque, Jordânia e Egito. Quando a viagem foi anunciada, a Casa Branca disse que o presidente se encontraria com Bin Salman, o que gerou especulações sobre um possível encontro bilateral, mas depois o presidente esclareceu que se reuniria com o príncipe herdeiro no âmbito de um evento internacional com mais interlocutores.

Com esta viagem à Arábia Saudita, o governo Biden busca se aproximar do reino, o maior produtor mundial de petróleo, em um momento em que as sanções à Rússia afetam o mercado internacional e provocam um aumento nos preços dos combustíveis. A relação entre Washington e Riad sofreu uma de suas piores crises após o assassinato de Khashoggi em 2018 no consulado da Arábia Saudita em Istambul (Turquia). Khashoggi, um dissidente que morava nos Estados Unidos e era colunista do “The Washington Post”, entrou no consulado saudita em 2 de outubro de 2018 para obter a documentação necessária para se casar com a namorada, Hatice Cengiz, mas nunca mais saiu do edifício, e tampouco foram encontrados vestígios de seu corpo até hoje.

Riad admitiu que agentes do governo saudita mataram Khashoggi no consulado em Istambul e sentenciou cinco pessoas envolvidas, sem fornecer detalhes específicos do julgamento. As agências de Inteligência dos EUA concluíram que Bin Salman ordenou o assassinato do jornalista, mas o príncipe sempre negou qualquer envolvimento.

*Com informações da EFE


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