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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Programa de emprego para jovens deve ser lançado ‘nos próximos dias’, diz Guedes

Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou ao Senado que governo busca recursos para versão mais robusta do Bolsa Família

Ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou nesta sexta-feira, 25, que o programa do governo federal para a inclusão dos mais jovens no mercado de trabalho deve ser anunciado em breve. O projeto é divido entre o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), custeado pela União, e o Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ), pago pela iniciativa privada. O governo prevê a distribuição de R$ 500 a R$ 600 por mês para que os beneficiados façam cursos profissionalizantes ou sejam integrados em programas de treinamento dentro das próprias empresas participantes. A primeira etapa do projeto vai abranger dois milhões de brasileiros, com idade entre 18 e 28 anos. “Vamos caçar os jovens, achar, qualificar, cuidar deles e tentar trazê-los para os mercados. O programa já está pronto e deve sair nos próximos dias”, disse o ministro durante a Comissão Temporária da Covid-19 do Senado.

O chefe da equipe econômica comentou sobre a recente crise hídrica e citou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao afirmar que não será necessário o racionamento. “Vamos levantar as bandeiras [tarifárias] agora, a inflação sobe um pouco e esperamos que no ano que vem já tenha se normalizado, tudo com a garantia do nosso ministro Bento de que não será necessário chegar a situação do racionamento”, disse. Guedes também citou o avanço do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o medidor oficial da inflação brasileira, com peso maior do encarecimento dos alimentos e da energia. Segundo o ministro, as pressões recentes devem fazer com que a inflação feche o ano com avanço entre 5,5% e 6%, e volte para a normalidade em 2022. O Banco Central persegue meta inflacionária de 3,75% neste ano, com limites de 2,25% e 5,25%. O prognóstico do ministro é semelhante ao da autoridade monetária, que prevê a inflação em 5,8% ao fim de 2021.

Guedes voltou a citar a prolongação do auxílio emergencial por mais três meses, até outubro. A proposta deve ser anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos próximos dias. O ministro afirmou que existe a possibilidade de uma terceira onda da pandemia do novo coronavírus, mas que essa não é a perspectiva atual. “Acreditamos que em mais três ou quatro meses estaremos em uma situação de controle. Se vier a terceira onda, vamos continuar lutando para não nos afogarmos”, disse. Guedes também reforçou o discurso de que o benefício temporário será substituído por uma versão mais robusta do Bolsa Família. Segundo o ministro, o principal debate é a origem dos valores. “Pode ser R$ 600? Não dá para chegar lá. Hoje não se tem recursos para isso, e aí vamos para outra discussão, que é o teto de gastos. Se faz isso, fura o teto, desestabiliza tudo”, afirmou.

O ministro classificou a regra criada em 2016 e que limita os gastos federais a correção da inflação do ano anterior como uma “anomalia” que deve ser extinguida no futuro. “Estamos em transição para uma situação boa, que é o futuro, onde isso será dispensável. Hoje não é”, disse. “Estamos dispostos a rever dentro de uma filosofia mais ampla, de reabilitação dos orçamentos públicos. Não adianta querer tirar o teto para reeleger A, B ou C. Não pode ficar pensando em tocar fogo no Brasil, saindo da responsabilidade fiscal.”


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