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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Guedes diz que Bolsonaro não conseguiu cumprir promessa de isenção no IR para quem recebe até 5 salários mínimos

Paulo Guedes disse que a parte política da administração era com o presidente Jair Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou sobre alguns dos temas transversais entre política e economia no Brasil durante entrevista coletiva nesta sexta, 17. Ao ser perguntado sobre um possível descumprimento de promessa por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) por não ter aumentado a faixa de isenção do imposto de renda para cinco salários mínimos, o ministro disse que a mudança não ocorreu por causa do Senado, onde a proposta de alteração está parada pela demora do senador Ângelo Coronel (PSD-BA) em produzir o relatório para que a votação possa ser marcada.

“Nós mandamos uma reforma tributária para o Congresso, onde aumentávamos a taxa de isenção. Será que o presidente não vai cumprir a promessa ou será que o Senado não deixou? Que o relator Ângelo Coronel impediu o presidente de cumprir sua promessa? Como nós temos um compromisso com as futuras gerações, se quisermos fazer um favor de um lado, que é desonerar, destributar os mais vulneráveis – por exemplo: 32 milhões de brasileiros teriam seus impostos de renda reduzidos – nós tributaríamos os super-ricos. O Senado não deixou. [A pauta teve] Uma votação expressiva, 400 votos na Câmara, a oposição apoiou. [A intenção era] tributar os super-ricos, reduzir para os contribuintes e reduzir para as empresas. O Senado não deixou andar. Aí eu vou dizer: o presidente não cumpriu ou não conseguiu cumprir?”, questionou Guedes.

Em outro momento, Guedes disse que o aumento no fundão eleitoral, garantido nesta sexta pelo Congresso ao derrubar veto de Bolsonaro da Lei de Diretrizes Orçamentárias, não impactaria muito, e que era um tema da política. Na sequência, ao falar sobre as emendas de relator, modalidade de execução anteriormente criticada por falta de transparência e permitida pelo STF após mudanças, o ministro disse que os R$ 15 bilhões destinados a esse tipo de emenda não deveriam ser objeto de grandes discussões, que só ocorrem porque 96% do orçamento anual tem sua destinação já pré-fixada.


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