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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Banco de investimentos UBS BB recomenda venda de ações da Petrobras e rebaixa preço dos ativos em 53%

Em outubro, empresa atingiu maior valor de mercado desde 2008

Mais um banco internacional decidiu rebaixar o nível de recomendação de compras de ações da Petrobras. Em um relatório intitulado “A Fênix de volta para seu ninho”, o UBS BB rebaixou a indicação de ações preferenciais da empresa, recomendando que investidores vendas seus ativos. A principal motivação é a mudança das políticas que devem ser adotadas pela companhia com o novo governo eleito, principalmente em relação à distribuição de dividendos. Além disso, o preço dos combustíveis e as despesas também fizeram o banco adotar uma postura mais cautelosa. “Os comentários da equipe de transição fornecem alguns insights e, olhando para o passado da Petrobras, nos tornamos substancialmente mais cautelosos”, escreveram especialistas do banco. Por conta disto, os analistas também rebaixaram o preço das ações em 53%, indo de R$ 47 para R$ 22. Para eles, a Petrobras se encontram em um caminho de reversão do bom desempenho observado nos últimos seis anos. No Ibovespa desta terça-feira, 22, os ativos da companhia estavam em baixa de cerca de 3%, sendo 3,33% para a PETR3 e 3,06% para a PETR4.

No começo do mês, o banco de investimentos Goldman Sachs também decidiu mudar sua recomendação referente às ações da Petrobras após a divulgação do resultado das eleições de 2022. Analistas avaliaram que os próximos anos devem trazer um aumento de incerteza nas políticas a serem adotadas pela companhia, com a mudança de governo. Por conta disso, a indicação do banco para as ações da empresa foi de “compra” para “neutro”. A avaliação foi enviada a clientes em um relatório interno. A principal preocupação em relação à petroleira é a questão do pagamento de dividendos, que tem gerado bons resultados financeiros aos investidores. “Os pagamentos de dividendos têm sido um foco dos investidores de petróleo, enquanto o presidente eleito e outros funcionários mencionaram sua intenção de diminuir o pagamento de dividendos e promover investimentos em refino e energias renováveis, onde a Petrobras não tem um histórico significativo”, escreveram os analistas do Goldman no relatório. Em seu plano de governo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que se opõe fortemente à privatização da Petrobras, alegando que o plano estratégico e de investimentos da empresa serão orientados para a segurança energética, a autossuficiência nacional em petróleo e derivados, a garantia do abastecimento de combustíveis no país.


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