A naja de monóculo que foi localizada em Brasília após picar o estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehm, de 22 anos, já pode se sentir em casa. No Zoológico de Brasília desde a última quarta-feira, 8, o animal passou por uma avaliação inicial e nesta sexta, acessou o recinto onde vai permanecer.
Segundo o Zoo, o local conta com uma ambientação adequada para a espécie, que não é nativa do Brasil, “com o objetivo de promover o bem-estar e a qualidade de vida até que se decida sua destinação final”.
“O manejo ocorreu seguindo todos os protocolos de segurança e contou com uma equipe experiente em manejo de serpentes”, afirmou o zoo.
Investigação
A Polícia do Distrito Federal ainda investiga a origem da naja. A cobra era mantida pelo estudante, e não tem a posse permitida como um animal de cativeiro. Lehm foi multado pelo Ibama, e a família e os amigos tiveram que prestar depoimento à policia.
As investigações levaram à descoberta de um criadouro com mais 16 serpentes, vários deles originários de outros países. Na sexta-feira, um tubarão foi encontrado na Colônia Agrícola Samambaia, e de acordo com as investigações, os casos podem estar ligados. Após sair do coma induzido, o estudante continua internado na UTI.