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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Pobreza extrema no Brasil alcança 2% da população e registra menor patamar da história, de acordo com Banco Mundial

De acordo com o Banco, auxílios governamentais ajudam mas não são suficientes para combater a pobreza

Aproximadamente 1,97% da população brasileira vivia abaixo da linha da pobreza em 2020, segundo um novo relatório divulgado pelo Banco Mundial. O percentual é o menor já registrado pelo país desde o início do acompanhando do índice, em 1981, e representa mais de 4 milhões de pessoas. Na época, 23,95% dos brasileiros vivam com menos do que US$ 2,15 por dia, valor que é considerado como a Linha Internacional de Pobreza. A nível mundial, o percentual de pessoas que vive em pobreza extrema é de 23,46%. Na América Latina, o Brasil foi o país que mais avançou no combate à extrema pobreza entre 2016 e 2020, com uma queda de 4,7% para 1,97%. Uma análise do banco sobre a pobreza no Brasil, não apenas a pobreza extrema, credita que o Auxílio Emergencial foi um fator importante para ajudar na redução da pobreza, mas que os efeitos não são duradouros quando não combinados com outras políticas sociais. “A queda significativa nas taxas de pobreza e desigualdade a partir de 2020 foi de curta duração. Em 2021, as taxas de participação na força de trabalho, os níveis de emprego e a proporção de trabalhadores formais caíram abaixo dos níveis de 2019. As taxas de desemprego voltaram ao nível pré-pandemia no último trimestre de 2021, mas continuam altas. A renda de trabalho pode não ser capaz de substituir totalmente a redução das transferências governamentais — o que levaria a maiores taxas de pobreza. As transferências governamentais ofereceram um alívio temporário rápido e generoso, que ajudou a pobreza a cair de 26,2% em 2019 para 18,7% em 2020. No entanto, a expectativa é que a pobreza atinja 28,4% em 2021. Embora uma nova rodada do Auxílio Emergencial tenha sido aprovada em abril de 2021 e tenha sido mantida ao longo do ano, a população beneficiária e os benefícios foram menores que no ano anterior. Juntamente com a pífia recuperação do mercado de trabalho e o aumento dos preços (especialmente dos alimentos), a renda das famílias na base da distribuição diminuiu significativamente em valor real”, afirma o Banco.

 


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