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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Moro publica campanha do Ministério da Justiça: ‘Faça a coisa certa’

Sergio Moro pediu demissão da pasta nesta sexta-feira (24)

O ex-ministro Sergio Moro compartilhou no Twitter, neste sábado (25), uma publicação do Ministério da Justiça e Segurança Pública que relembra a campanha publicitária “Faça a coisa certa”, lançada pela pasta em 2019, sob seu comando. “’Faça a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo’ foi o lema de campanha de integridade que fizemos logo no início no MJSP”, escreveu.

O vídeo tem duração de 2 minutos e 57 segundos e elenca “As 10 diretrizes do ministério”. Entre elas, estão “Todos somos responsáveis pela integridade, reputação e imagem do ministério”, “A transparência é a nossa regra, sigilo é exceção” e “O poder público não é um negócio de família”.

“Faça a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo” foi o lema de campanha de integridade que fizemos logo no início no MJSP. Abaixo vídeo simples sobre ela, mas ainda disponível. https://t.co/IMTk3dNnZ0

— Sergio Moro (@SF_Moro) April 25, 2020

Sergio Moro pediu demissão da pasta nesta sexta-feira (24). Em entrevista coletiva, em Brasília, o ex-juiz federal disse que a exoneração de Maurício Valeixo da diretoria-geral da PF foi uma interferência política do presidente Jair Bolsonaro na corporação.

“Falei ao presidente que seria uma interferência política e ele disse que seria mesmo”, relatou Moro sobre a conversa com Bolsonaro em relação à troca de Valeixo. “O problema não é a questão de quem colocar, é por que trocar e permitir a interferência política na Polícia Federal”, continuou.

Segundo Moro, o presidente Jair Bolsonaro queria que Valeixo fosse substituído por alguém da confiança dele e de quem fosse próximo. “O presidente me disse mais de uma vez que queria uma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse ligar, colher informações e relatórios de inteligência”, explicou. “Não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação”, defendeu o ex-ministro, citando que nem os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, investigados pela Lava Jato, fizeram isso.

“Ele me disse isso expressamente, pode ou não confirmar, mas não entendi apropriado. Se esse alguém [novo diretor-geral], sendo da corporação e aceitando substituição, não conseguir dizer ‘não’ a uma proposta assim, fico na dúvida se vai dizer ‘não’ em relação a outros temas”, continuou o ex-juiz federal.


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