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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Covid-19: Ministério da Saúde anuncia parceria para desenvolvimento e produção de vacina de Oxford

Vacina deverá ser distribuída a faixas etárias mais vulneráveis primeiro

O Ministério da Saúde anunciou na manhã deste sábado (27) uma parceria para desenvolvimento e produção nacional da vacina desenvolvida pela universidade de Oxford, no Reino Unido, com a farmacêutica AstraZeneca.

A Pasta informou que houve uma proposta feita pela embaixada britânica e a AstraZeneca para a cooperação no desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil à vacina. O acordo garante a compra de lotes e a transferência de tecnologias para a produção no Brasil. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, disse que grupos de pessoas vulneráveis e profissionais de saúde e segurança serão priorizados no acesso do produto.

Se comprovada a eficácia, serão 100 milhões de doses à disposição dos brasileiros – 30 milhões entregues em dois lotes: 15 milhões de doses em dezembro de 2020, e os outros 15 milhões em janeiro de 2021. Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais números de casos confirmados e mortes causadas pela Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

De acordo com o último boletim da Saúde, são 1.274.974 de casos confirmados e quase 56 mil mortes desde o início da pandemia. Apenas nas últimas 24 horas, foram mais de 46 mil novos casos.

No início de junho, a vacina desenvolvida por Oxford já estava na fase 3 de testagem. A vacina parte de estudos que já tinham sido feitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grade (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), também causadas por coronavírus. Por isso, a segurança da substância já havia sido parcialmente testada, o que permitiu que o processo fosse um pouco mais acelerado do que outros imunizantes em desenvolvimento em todo o mundo.

Como funcionará a implementação no Brasil

A implementação do acordo ocorrerá em duas etapas, segundo o Ministério da Saúde. Na primeira, haverá uma encomenda em que o Brasil assume também os riscos da pesquisa. “Ou seja, será paga pela tecnologia mesmo não tendo os resultados dos ensaios clínicos finais”, informou a Pasta em comunicado. E, em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra.

O ministério explica que, na fase inicial, do risco assumido, serão 30,4 milhões de doses da vacina, no valor total de US$ 127 milhões, incluídos os custos de transferência da tecnologia e do processo produtivo da Fiocruz, estimados em U$ 30 milhões. Os dois lotes inciais serão disponibilizados à Fiocruz.

“O governo federal considera que esse risco de pesquisa e produção é necessário devido a urgência pela busca de uma solução efetiva para manutenção da saúde pública e segurança para a retomada do crescimento brasileiro”, diz a Pasta. Se a vacina for segura, eficaz e tiver o registro no Brasil, o valor estimado é de US$ 2,30 por dose.

*Com informações do Estadão Conteúdo


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