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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Após fala polêmica, Bolsonaro diz que Lava Jato vai continuar ‘normalmente em alguns estados’

Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, presidente Jair Bolsonaro e intérprete de libras

Depois de uma fala polêmica em que disse que teria “acabado” com a operação Lava Jato “porque não existia mais corrupção no seu governo”, o presidente Jair Bolsonaro voltou a abordar o assunto em transmissão ao vivo nesta quinta-feira, 8. Segundo Bolsonaro, a força-tarefa “não tem mais finalidade”, já que não há “uma denúncia de corrupção” nos seus ministérios. No entanto, ele deixou claro que, para os demais órgãos, alguns estados e municípios, a Lava Jato “vai continuar a sua função normalmente”. “Para o meu governo não tem mais Lava Jato, porque não tem uma denúncia de corrupção. Para nós a Lava Jato não tem mais finalidade, graças a Deus. Mas para os demais órgãos, alguns estados e municípios, vai continuar a função normalmente. Quase que diariamente temos operação Lava Jato, o Covidão nem começou ainda”, disse o presidente.

De acordo com ele, as pessoas que criticaram a fala, alegando que Bolsonaro estaria contra a força-tarefa, estão “mal informadas ou com dor de cotovelo”. “Questão Lava Jato está entendido, eu já acabei com a Lava Jato, isso são pessoas que não conseguem acompanhar um raciocínio ou estão de má-fé. Nenhuma suspeita de corrupção pairou ainda sobre nós”, afirmou. Hoje, membros do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná lamentaram a fala e citaram a existência de “forças poderosas contra a operação”. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, também criticou a declaração.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ressaltou durante a live, em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, que “não pode garantir que não existe corrupção” na sua pasta, mas ressaltou que há “vigilância e critérios de acompanhamento” para impedir atos ilícitos. Bolsonaro contou, por exemplo, que quando o seu governo assumiu a Petrobras, descobriu um contrato de cinco anos com uma escuderia de Fórmula-1 no valor de R$ 750 milhões. “Um contrato de publicidade. Os dois pilotos tinham que ter uma bandeirinha do Brasil no capacete. Entrei em contato com a Petrobras, que disse que não tinha cláusula rescisória. Com todo respeito, falei para o presidente da Petrobras, resolve esse trem aí, é sacanagem. Poucas semanas depois ele resolveu.”

Operação na Petrobras

Nesta quarta-feira, a Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro pela 76ª fase da Operação Lava Jato. As ações buscam aprofundar investigação que apura pagamento de propina e práticas criminosas cometidas na diretoria de Abastecimento da Petrobras, especificamente na Gerência Executiva de Marketing e Comercialização. As apurações sobre casos de propina na estatal tiveram início após a Operação Sem Limites, deflagrada em 2018, na 57ª fase da Operação Lava Jato. Na época, foram cumpridos mandados de prisão, buscas e apreensão contra integrantes da organização criminosa, responsável por crimes envolvendo a negociação de óleos combustíveis e derivados entre a estatal e trading companies estrangeiras.


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