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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Empresa brasileira incentiva mais de 400 famílias nas comunidades do Pará por meio de Programa de Agricultura Familiar

Grupo BBF mantém Programa de Agricultura Familiar com mais de 400 famílias de comunidades do Pará

A agricultura familiar é uma atividade responsável por boa parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Ela é constituída de pequenos produtores rurais, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores. Segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária, na agricultura familiar, a gestão da propriedade é compartilhada pela família, e a atividade produtiva agropecuária é a principal fonte geradora de renda. Além disso, o agricultor familiar tem uma relação particular com a terra, seu local de trabalho e moradia. A diversidade produtiva também é uma característica marcante desse setor, pois muitas vezes alia a produção de subsistência a uma produção destinada ao mercado.

A Lei 11.326, de 24 de julho de 2006, define as diretrizes para formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e os critérios para identificação desse público. Conforme a legislação, é considerado agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, possui área de até quatro módulos fiscais, mão de obra da própria família, renda familiar vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento pela própria família. 

Selo Biocombustível Social é concedido aos produtores de biodiesel que compram matéria-prima dos agricultores familiares (Pixabay)

Selo Biocombustível Social (SBS) 

Nesse sentido, empresas produtoras de biodiesel autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e possuidoras de Registro Especial de Produtor de Biodiesel junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil podem solicitar o direito de uso do Selo Biocombustível Social (SBS) por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAF/Mapa). 

O selo é concedido aos produtores de biodiesel que compram matéria-prima dos agricultores familiares e cumprem requisitos como um percentual mínimo de aquisição de matéria-prima desses agricultores, celebrando previamente contratos de compra e venda, além de prestar assistência e capacitação técnica. Está em vigor, desde maio de 2022, a Portaria Nº 280, que dispõe sobre os critérios e procedimentos relativos à concessão e manutenção do direito de uso do Selo Biocombustível Social (SBS). O novo texto altera o percentual mínimo para 51% das aquisições de matéria-prima provenientes da agricultura familiar, realizadas pelo produtor de biodiesel para a concessão e manutenção do direito de uso do Selo Biocombustível Social. Anteriormente, o percentual de aquisições da produção da agricultura familiar era calculado em base monetária das aquisições do valor da matéria-prima para a produção de biodiesel. Atualmente, o cálculo é realizado por meio do valor total do biodiesel comercializado, conforme divulgado pela ANP.

A certificação tem o objetivo de promover a inclusão social dos produtores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Como contrapartida destes benefícios, o produtor assume algumas obrigações: adquirir um percentual mínimo de matéria-prima dos agricultores familiares no ano de produção de biodiesel; celebrar previamente contratos de compra e venda de matérias-primas com os agricultores familiares ou com suas cooperativas e com reconhecimento de firma em cartório ou declaração da entidade representativa da agricultura daquele município e/ou Estado; e assegurar preços mínimos, capacitação e assistência técnica aos agricultores familiares.

Árvores adultas da palma de óleo cultivadas no Norte do Brasil (Divulgação/Brasil BioFuels)

Case nacional 

O Grupo BBF – Brasil BioFuels, que tem uma atuação vertical no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma de óleo, passando pela biotecnologia, produção de biocombustíveis, chegando à geração de energia renovável, foi fundado em 2008. Inicialmente, a companhia trazia como objetivo principal mudar a matriz energética dos Sistemas Isolados no Norte do Brasil e, com isso, criar empregos, gerar renda e reduzir o custo da eletricidade para a população a partir de uma matriz sustentável e limpa, substituindo o uso de óleo diesel fóssil por biodiesel produzido a partir de óleo de palma. Com o passar do tempo, o Grupo BBF expandiu sua atuação para contribuir para a transição energética do país, produzindo biocombustíveis para outros fins, e se consolidou como a maior produtora de óleo de palma da América Latina

Em paralelo, a companhia teve papel fundamental no desenvolvimento socioeconômico da região Norte, impulsionando indiretamente o comércio local, estando à frente de obras de melhoria, como estradas e pontes, e estabelecendo importantes parcerias, como o acordo firmado com a Vivo para ampliar a cobertura 4G nas localidades onde atua, com investimento 100% do Grupo BBF. Ao todo, são mais de 6 mil colaboradores diretos e mais de 18 mil empregos indiretos gerados nesse trabalho integrado. Só em São João da Baliza, sudeste de Roraima, cidade em que o Grupo BBF foi fundado, a companhia conta com mais de 800 trabalhadores efetivos e possui mais de 400 vagas abertas para diversas posições nas áreas agrícola e industrial. 

Fruto da palma de óleo (Divulgação/Brasil BioFuels)

No Estado do Pará, a companhia emprega mais de 5 mil colaboradores diretos e mantém o Programa de Agricultura Familiar, que incentiva mais de 400 famílias nas comunidades dos municípios de Tomé Açu e Acará, no Estado do Pará. A elas, a BBF fornece mudas, permuta para compra de fertilizantes com preços acessíveis, assistência técnica com especialistas no cultivo de dendê, auxílio para crédito bancário, estímulos à melhoria contínua e garantia de compra dos frutos a preços competitivos do mercado. Em 2022, as famílias parceiras do programa entregaram mais de 37 mil toneladas de palma de óleo, o que gerou receita superior a R$ 30 milhões aos agricultores familiares. 

“O desenvolvimento sustentável da região amazônica é urgente. É preciso viabilizar formas de manter a floresta em pé, mas também oferecer emprego, renda e desenvolvimento socioeconômico. O cultivo sustentável da palma de óleo é uma alternativa muito interessante ambientalmente e economicamente. Isso porque é uma planta cultivada em áreas antes degradadas na Amazônia, que segue o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, a partir do decreto nº 7.172 do governo federal, que posiciona o país como o que possui uma das legislações mais rígidas nessa área, permitindo o plantio apenas em áreas desmatadas até dezembro de 2007. É uma cultura perene e seu cultivo não pode ser mecanizado, o que fixa mão de obra no campo. Além disso, a palma de óleo possui alta captura de carbono da atmosfera”, afirma o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall.


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