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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Austrália analisa recurso dos advogados de Novak Djokovic para definir se tenista será deportado

Novak Djokovic pode ser deportado da Austrália e ficar três anos proibido de entrar no país

O Tribunal Federal da Austrália deu início a análise de um recurso apresentado pelos advogados do sérvio Novak Djokovic contra a decisão do governo de cancelar pela segunda vez o visto concedido ao tenista e, assim, o deportar. O ministro da Imigração da Austrália, Alex Hawke, argumenta que a presença de Djokovic – que está confinado em um hotel para imigrantes em Melbourne e pode ficar três anos proibido de entrada no país – pode alimentar o “sentimento antivacina” e levar à perturbação da ordem pública. Entretanto, a defesa do tenista, que não se vacinou contra a Covid-19 e se opõe à imunização obrigatória, disse que os argumentos do ministro são irracionais e prejudicarão “um homem de grande reputação” que tem uma boa razão médica para não ser vacinado.

Djokovic busca disputar o Aberto da Austrália para conquistar o torneio pela 13ª vez e se tornar o único vencedor de 21 Grand Slams no tênis masculino. O caso sobre a entrada do tenista no país coincide com um pico no número de contágios na Austrália ligados à variante Ômicron do coronavírus. Antes de ser isolado, Djokovic se reuniu com os advogados para discutir a estratégia jurídica do caso. Depois disso, ele foi transferido pelas autoridades ao Hotel Park, onde já tinha sido retido entre a quarta-feira da semana passada, quando o seu visto foi revogado pela primeira vez, e a última segunda-feira, 10, quando um tribunal o deixou em liberdade.

Djokovic viajou da Espanha para Melbourne no dia 5 de janeiro com uma isenção médica por não ter sido vacinado porque recentemente contraiu Covid-19. O Aberto da Austrália começará na segunda-feira, 17, e o sérvio enfrentará o compatriota Miomir Kecmanovic na primeira rodada, caso consiga participar. A Austrália, que implementou uma das políticas mais duras do mundo contra a pandemia, incluindo o fechamento das fronteiras internacionais durante mais de 18 meses, só permite a entrada de estrangeiros com o ciclo vacinal completo ou com uma isenção médica para casos muito específicos. 

*Com informações da EFE. 


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