O jornalista norte-americano Grant Wahl relatou nas redes sociais que foi barrado de entrar no estádio Al Rayyan, na Copa do Mundo do Catar, onde acontece nesta segunda-feira, 21, Estados Unidos e País de Gales pela primeira rodada do Grupo B. Grant tem seu próprio blog, onde relatou a história. Segundo ele, ao tentar entrar no estádio com uma camisa com as cores da bandeira do arco-íris, um dos seguranças o impediu. “Você tem que trocar de camisa, não é permitido”, teria dito o segurança. O jornalista disse ter postado o ocorrido em suas redes e, logo em seguida, teve seu celular retirado à força de suas mãos. Grant se recusou a trocar de camisa e relatou que ficou retido por 25 minutos. Depois de algumas perguntas e checagem, ele foi liberado. “Um dos seguranças me disse que eles estavam apenas tentando me proteger dos torcedores que poderiam me machucar por usar a camisa”, disse. Relações homoafetivas são consideradas crimes no Catar. Antes do início da Copa, a Fifa indicou que seria permitido o uso de bandeiras do arco-íris por torcedores. No entanto, a entidade proibiu que os capitães de algumas seleções europeias utilizassem uma braçadeira com a bandeira. Você pode ler todo o relato aqui (em inglês).

Free to read: What happened when Qatar World Cup security detained me for 25 minutes for wearing a t-shirt supporting LGBTQ rights, forcibly took my phone and angrily demanded that I remove my t-shirt to enter the stadium. (I refused.) Story: https://t.co/JKpXXETDkH pic.twitter.com/HEjr0xzxU5

— Subscribe to GrantWahl.com (@GrantWahl) November 21, 2022