Pabllo Vittar foi eleita uma das dez líderes da próxima geração pela revista “Time”. Em matéria e vídeo publicados nesta quinta-feira (10), a drag queen foi celebrada por seu ativismo LGBT em um país com altos índices de violência contra essa população.
“Nos últimos quatro anos, a drag queen e popstar de 24 anos se estabeleceu como alguém a se acompanhar em várias frentes, integrando perfeitamente sua vida pessoal, cultural e política, além de usar sua plataforma como artista para exigir igualdade para a comunidade LGBT do Brasil e além dele”, definiu a revista.
“Como artista, você tem o dever de se posicionar sobre as coisas e chamar atenção para as mensagens que realmente importam. Se falar vai me colocar em risco, então vamos todos morrer tentando”, disse Pabllo à “Time”.
A cantora também foi celebrada por seus números nas redes sociais, já que com 9 milhões de seguidores no Instagram ela ultrapassa em mais que o dobro RuPaul, uma de suas maiores referências.
A revista também falou sobre o momento atual da política brasileira, citando a frase do presidente Jair Bolsonaro sobre preferir um filho morto a homossexual.
“Eu sinto vergonha em ser brasileira às vezes por causa desse presidente. As pessoas estão morrendo. As pessoas estão tendo suas casas e seus direitos tirados delas”, comentou a artista.
Além de Pabllo, as outras personalidades escolhidas foram a acadêmica americana Lina Khan; a skatista japonesa Aori Nishimura; o cantor de ópera americano Davóne Thines; a quadrinista marroquina Zainab Fasiki; o blogueiro russo Alexander Gorbunov; a estilista senegalesa Selly Raby Kane; a ativista australiana Amanda Johnstone; o rapper britânico Stormzy e o cientista Brian Gitta da Uganda.