A Guerra Fria (final da década de 1940 – 1991) foi um período histórico marcado por um conflito político e ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética. Essa tensão teve como pressuposto a tentativa de hegemonia mundial por parte desses dois países, que representavam ideologias distintas, sendo o país Estados Unidos capitalista e a União Soviética socialista.
Teve início no final da década de 1940, logo depois do final da Segunda Guerra Mundial. Após os Estados Unidos e a União Soviética saírem da guerra como grandes potências, esses dois territórios passaram a disputar o controle mundial. Dentro desse conflito, diversos países começaram a apoiar um determinado lado. No caso, a Europa Ocidental tornou-se grande aliada dos Estados Unidos, enquanto a Europa Oriental apoiou a União Soviética.
Após o final da Segunda Guerra Mundial, a fim de instaurar sua hegemonia, o governo norte-americano iniciou a Doutrina Truman, que era uma medida que tinha como objetivo deter o avanço do comunismo no mundo. Uma das partes dessa doutrina era a conquista do poder por meio do auxílio. Com isso, a partir de um plano de recuperação, conhecido como Plano Marshall, os Estados Unidos emprestaram dinheiro para os países europeus se reconstruírem.
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e o Pacto de Varsóvia são alianças militares intragovernamentais. A OTAN, pertencente aos Estados Unidos, tinha como objetivos impedir o avanço socialista e retaliar as iniciativas soviéticas. Por sua vez, o Pacto de Varsóvia, pertencente à União Soviética, tinha como objetivo reforçar sua presença nos países do Leste Europeu.
A Guerra Fria foi baseada em dois grandes polos: os Estados Unidos e a União Soviética. Esses dois países possuíam uma retórica agressiva contra os países aliados ao seu oponente.