A oxitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, desempenha um papel crucial na formação de vínculos afetivos e no fortalecimento dos relacionamentos. Produzida no hipotálamo (que coordena a maioria das funções endócrinas) e liberada pela neuro-hipófise (extensão do encéfalo), ela é responsável por promover sentimentos de afeição, intimidade e confiança.
O processo de conquista e sedução envolve o cérebro, que trabalha intensamente para preparar o corpo e o comportamento, estimulando o centro de recompensa e proporcionando sensações prazerosas e desejo sexual.
“A dopamina, um neurotransmissor, aciona o sistema de recompensa e desencadeia a liberação da testosterona que estimula a libido em homens e mulheres”, explica o neurocirurgião e neurocientista Dr. Fernando Gomes, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Ele acrescenta que a prolactina, também um hormônio, está relacionada com a satisfação sexual, e a oxitocina relaciona-se com a sensação de intimidade e aconchego. Sua produção e secreção ajudam as pessoas a se amarem e ficarem juntas por muito tempo.