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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Dia Mundial da Síndrome de Down: saiba como contribuir para a inclusão

A inclusão contribui com o desenvolvimento do aprendizado A inclusão contribui com o desenvolvimento do aprendizado Imagem: Eleonora_os | ShutterStock

As pessoas com Síndrome de Down devem ser respeitadas, celebradas e asseguradas de liberdade e oportunidades na educação, no mercado de trabalho, nas diversões, iguais a outras pessoas. O objetivo do Dia Mundial da Síndrome de Down, que é comemorado anualmente em 21 de março, é reforçar a prática de inclusão que deve ser levada todos os dias, por meio de conscientização da sociedade e de políticas públicas.

Estima-se que no Brasil a Síndrome esteja presente em 1 a cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas com Down. No entanto, as leis brasileiras são um grande estímulo à empregabilidade e ao acesso ao ensino. No entanto, a realidade mostra que muitas vezes essas leis não são cumpridas e, quando são cumpridas, são pela metade, já que falta muitas vezes uma boa estrutura de apoio para agregar os portadores da síndrome e deixá-los à vontade e felizes.

Importância dos subsídios na educação e no trabalho

Muitas escolas têm adotado medidas para atender às necessidades educacionais especiais de pessoas com Síndrome de Down, como a adaptação do ambiente de ensino e a contratação de professores especializados. “Embora o número ainda seja insuficiente em muitas escolas, principalmente na rede pública, temos hoje muitos exemplos positivos de inclusão na educação e no mercado de trabalho que devem ser destacados”, destaca o defensor público federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Sociais. 

No mercado de trabalho, a Lei de Cotas e os subsídios para as empresas também ajudam no aumento de contratações. Muitas têm adotado políticas de inclusão e contratado pessoas com Down para diversas funções, como atendimento ao cliente, produção e serviços administrativos. “Os empresários têm percebido que os portadores da síndrome são capazes de desempenhar bem suas funções e podem contribuir para a produtividade do negócio”, afirma André Naves.

No entanto, segundo o defensor público federal, ainda há muito o que melhorar. “Parece que nem sempre está tão claro o quanto a diversidade é importante para as organizações, gerando lucro, mas principalmente trazendo ganhos de capital humano. Em muitos locais, ainda não existe treinamento adequado nem uma política de conscientização dos funcionários em apoiá-los”, comenta.

Dificuldades para a entrada no mercado de trabalho

O defensor público lembra que pessoas com Down que não estão empregadas tendem a ter mais depressão e menor autoestima e que a entrada no mercado de trabalho é um passo importante para que os jovens que têm a síndrome possam fazer a transição entre o mundo da infância e o mundo adulto. No entanto, o excesso de preocupação por parte de familiares e amigos torna essa passagem difícil – e com razão, muitas vezes -, principalmente pela forma com que pessoas com Down são tratadas no dia a dia, o olhar de pena ou de desprezo de outras pessoas; sem falar na baixa expectativa que a sociedade nutre em relação à contribuição deles à comunidade e ao emprego onde estão inseridos.

Ainda há preconceitos e uma série de mitos que envolve esses profissionais. “É importante ressaltar que a relação com o trabalho não envolve apenas a pessoa com Down e a empresa. A família, a escola e sociedade em geral precisam caminhar juntas na defesa de uma inclusão efetiva, para que a entrada desses indivíduos no mercado de trabalho possa se tornar uma realidade, trazendo satisfação para eles e bons resultados para todos”, lembra o defensor.


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