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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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6 mitos e verdades sobre a hemofilia

A hemofilia é uma condição genética rara que afeta o processo de coagulação do sangue A hemofilia é uma condição genética rara que afeta o processo de coagulação do sangue Imagem: Andrey_Popov | Shutterstock

A hemofilia é uma condição genética hereditária que afeta um a cada 10 mil nascimentos, incluindo uma significativa parcela da população brasileira. O Brasil possui a 4ª maior população mundial de hemofilia, sendo que 36,1% dos pacientes têm a forma mais grave desta enfermidade, segundo informações da World Federation of Hemophilia (Federação Mundial de Hemofilia).

Enquanto, para a maioria, o sangramento após uma lesão é controlado naturalmente pelo sistema de coagulação sanguínea, para os indivíduos com hemofilia, esse processo é comprometido, resultando em hemorragias persistentes. Estas, por sua vez, podem afetar diversos órgãos e causar dores intensas, além de complicações graves, como a perda de mobilidade.

Neste Dia Mundial da Hemofilia, é essencial aumentar a conscientização sobre essa condição e desmistificar informações errôneas que circulam sobre ela. A Dra. Priscilla Mattar, vice-presidente da área médica da Novo Nordisk, esclarece alguns dos mitos e verdades mais comuns relacionados à hemofilia. Confira!

1. A hemofilia é exclusivamente um distúrbio de origem genética

Mito. Há dois tipos de hemofilia: a congênita e a adquirida. A congênita é causada por uma alteração genética ligada ao cromossomo X e transmitida pela mulher aos filhos homens. A hemofilia A representa 80% dos casos e ocorre devido à baixa atividade do fator VIII de coagulação sanguínea. Já a hemofilia B está relacionada ao fator IX de coagulação. Dependendo das quantidades de fatores VIII e IX, a doença pode ser classificada como leve, grave ou moderada.

A hemofilia adquirida não se trata de uma condição genética, mas uma doença autoimune que pode aparecer na vida de um indivíduo em qualquer idade, com maior frequência em idosos e mulheres na gestação e até um ano após o parto. Não é possível identificar uma causa na maioria dos casos, mas acredita-se que algumas enfermidades pré-existentes podem estar associadas, como doenças autoimunes, cânceres, doenças de pele, além do uso de medicações, da gestação e do pós-parto.

Estima-se que menos de 15% dos casos da hemofilia adquirida sejam diagnosticados e tratados. Sua incidência é de 1,5 a 6 casos a cada 1 milhão de habitantes. “A hemofilia adquirida é uma condição que aparece em algum momento na vida de uma pessoa que não tem antecedente ou histórico de sangramento. Normalmente, a doença se manifesta de forma lenta e gradual, então a pessoa demora para procurar atendimento médico”, alerta a vice-presidente da área médica da Novo Nordisk.

2. Manchas roxas na pele podem ser sintomas de hemofilia

Verdade. O aparecimento de manchas roxas (equimoses) e avermelhadas (petéquias) sem motivo aparente é um dos sintomas da hemofilia, mas os sinais característicos da doença envolvem sangramentos que acometem principalmente as articulações. Nestes casos, notam-se inchaços nas articulações (tornozelos, joelhos e cotovelos), aumento de temperatura, dor e restrição de mobilidade. Pacientes com hemofilia também costumam apresentar feridas que demoram para cicatrizar e episódios de sangramento no nariz, gengiva, trato digestivo e urinário.

3. O diagnóstico da hemofilia é apenas clínico

Mito. Primeiramente, o paciente passa pela análise clínica realizada pelo médico, que solicita exames laboratoriais para a confirmação da doença. Esses exames fazem a dosagem do nível dos fatores de coagulação sanguínea (VII e IX).


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