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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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5 erros para evitar na hora de fazer o Imposto de Renda

Alguns cuidados são importantes para não cair na malha fina Alguns cuidados são importantes para não cair na malha fina Imagem: rafastockbr | Shutterstock

A entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2024 deve ser feita entre os dias 15 de março e 31 de maio, segundo a Receita Federal. Por isso, é muito importante saber por onde começar a preencher o documento, ou ainda, fazer uma revisão do que não pode faltar na declaração.

Nesse sentido, André Charone, contador, professor universitário e autor do livro Declaração de Imposto de Renda: Dicas e truques que o Leão não quer que você saiba, compartilha os 5 erros mais comuns que você deve evitar e o que não pode faltar na sua declaração. Confira!

1. Omitir os rendimentos

Um dos erros mais frequentes, segundo André Charone, é a omissão de rendimentos. Isso pode incluir esquecer de declarar parte do salário, rendimentos de aluguéis ou ganhos de capital. “Todos os rendimentos recebidos durante o ano devem ser reportados, incluindo aqueles isentos ou não tributáveis. A omissão, seja por esquecimento ou desconhecimento, é um dos principais motivos para cair na malha fina”, enfatiza.

Para evitar cair na armadilha da omissão de rendimentos, ele recomenda manter uma organização rigorosa de todos os documentos ao longo do ano, incluindo comprovantes de rendimento fornecidos pelos empregadores, extratos bancários, comprovantes de recebimento de aluguéis, entre outros. “Uma prática recomendada é criar um arquivo, físico ou digital, onde esses documentos possam ser facilmente acessados durante a preparação da declaração”, sugere.

2. Colocar os dados incorretos ou incompletos

O erro de fornecer dados incorretos ou incompletos na Declaração de Imposto de Renda é um tropeço comum que pode levar os contribuintes direto para a malha fina da Receita Federal. Este erro abrange uma ampla gama de equívocos, desde simples erros de digitação até a falta de informações essenciais que podem afetar o cálculo do imposto devido.

Parece trivial, mas um simples número trocado no CPF de um dependente, ou um erro no valor declarado de um rendimento pode causar discrepâncias significativas na declaração. Essas diferenças são facilmente detectadas pelos sistemas da Receita Federal, que cruzam uma vasta quantidade de dados para validar as informações fornecidas.

André Charone salienta a importância de uma revisão cuidadosa. “Uma verificação meticulosa dos dados inseridos pode prevenir uma série de dores de cabeça. Algo tão simples quanto um erro de digitação pode atrasar o processamento da sua declaração e, potencialmente, levar a uma auditoria mais detalhada”, afirma.

3. Despesas médicas incompatíveis

As despesas médicas são um dos pontos que mais geram dúvidas na hora de preencher a Declaração de Imposto de Renda, e, segundo André Charone, também são uma das áreas mais propensas a erros que podem levar o contribuinte a cair na malha fina. Isso se deve, em grande parte, à complexidade das regras que regem quais despesas podem ser deduzidas e como elas devem ser reportadas.

Um dos erros mais comuns é a tentativa de deduzir despesas médicas não permitidas pela legislação. O profissional alerta que nem todos os gastos podem ser deduzidos. Despesas com medicamentos, por exemplo, só são dedutíveis quando incluídas na conta hospitalar.

“É fundamental que o contribuinte tenha conhecimento sobre o que é ou não dedutível. A inclusão de gastos não permitidos pode ser facilmente identificada pela Receita Federal, aumentando o risco de cair na malha fina”, explica André Charone.

Superestimação e falta de documentação dos medicamentos

Outra questão relevante é a superestimação de despesas ou a inclusão de despesas de pessoas que não sejam dependentes legalmente declarados na declaração do Imposto de Renda. André Charone esclarece: “Todos os gastos médicos declarados precisam ser comprováveis por meio de documentação oficial, que inclui notas fiscais e recibos detalhados. Além disso, as despesas devem se referir exclusivamente ao contribuinte ou a seus dependentes oficialmente declarados”, afirma.

Por último, a falta de documentação comprobatória adequada é um erro que frequentemente coloca os contribuintes na mira da Receita Federal. “A Receita pode solicitar a apresentação dos comprovantes de despesas médicas a qualquer momento, e não possuir esses documentos pode resultar em ajustes na declaração e, consequentemente, em multas ou outras penalidades”, diz André Charone.


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