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Terça, 22 de Outubro de 2024
Ola Mundo!


As birras infantis são normais? Saiba como agir quando seu filho começa a ‘dar um show’

A partir do segundo ano de vida, crianças começam a perceber que os pais nem sempre fazem o que elas querem

Olá, hoje eu vou falar sobre as birras infantis. Seu filho já fez alguma em público? É até difícil acreditar como, de uma hora para outra, crianças por volta dos 2 ou 3 anos começam a “dar show” para conseguir o que querem. Nessas situações, é comum pensar: com quem ela aprendeu a fazer isso? Onde foi que eu errei? Mas eu tenho uma boa notícia para você: a culpa não é sua. Fazer birra é uma reação normal. No primeiro ano de vida, as crianças ainda não entendem muito bem a diferença entre “eu” e “outro”. É só por volta dos 2 anos que elas começam a perceber que os pais nem sempre fazem o que elas querem. Às vezes, a mãe não pode ficar junto. Às vezes, o pai diz “não”. Às vezes, elas precisam dormir quando na verdade gostariam de ficar brincando.

A birra é a primeira “estratégia” que as crianças usam para tentar controlar o que está fora de seu domínio. A frustração e a raiva não são sentimentos fáceis nem para os adultos, imaginem para crianças pequenas que não entendem o que estão sentindo. É uma reação normal dos primeiros anos de vida, não um sinal de que você não está sabendo educar o seu filho. Então, se isso acontecer em público e alguém olhar feio, ignore. Alguns pais até evitam levar os pequenos em certos lugares por medo de que incomodem os outros. Nesse caso, minha primeira dica de hoje é: quando sair com seu filho, leve uns brinquedos, ouça música ou converse com ele para entretê-lo. Mas, se você perceber que uma birra está chegando, que ele está impaciente ou cansado, tente mudar o foco.

E se for tarde demais e seu filho já estiver fazendo um escândalo? A segunda dica é: não se desespere. Tente manter a calma. O principal objetivo da birra é chamar atenção, seja ela boa ou ruim. Então, a melhor opção é ignorar o escândalo, o que não significa que você deve ceder, nem “passar a mão na cabeça”. É importante ser consistente e firme, tirar a criança do ambiente, dizer que esse comportamento não será tolerado e esperar ao lado dele, por um ou dois minutos, explicando, em poucas palavras, o que ele fez. Assim que seu filho se acalmar, seja acolhedor, pergunte se ele entendeu por que o comportamento foi errado, que não deve repetir. Explique que é normal ficar chateado ou com raiva, mas que isso não justifica gritar ou bater nas outras pessoas. O objetivo é ajudá-lo a entender seus sentimentos para que possa lidar com eles no futuro! Isso só pode ser aprendido pela experiência. Quer comentar ou sugerir algum tema? Escreva para mim: @dra.camilamagalhaes.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan


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