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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Augusto Nunes: Bolsonaro não pensa em golpe e mudanças nas Forças Armadas foram legítimas

Após troca no Ministério da Defesa, o governo anunciou que os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão substituídos

Após troca no Ministério da Defesa, o governo federal anunciou nesta terça-feira, 30, que os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão substituídos. Em nota, a pasta da Defesa afirmou que a decisão foi oficializada em reunião com a presença do novo ministro Braga Netto, do ex-ministro Fernando Azevedo e dos comandantes das forças. Até então, o General Edson Pujol comandava o Exército, o Almirante Ilques Barbosa a Marinha e o Tenente-Brigadeiro Antônio Carlos Moretti a Aeronáutica. Alguns veículos disseram que a reunião foi marcada por falas exaltadas, principalmente por parte do Almirante Ilques. Após os boatos, a Marinha divulgou uma nota a respeito, falando que “esclarece que inexistiu exaltação que beirasse insubordinação por parte do comandante da Marinha durante reunião no Ministério da Defesa”.

Procurado pela Jovem Pan, o deputado General Girão (PSL-RN) foi perguntado sobre as mudanças nas Forças Armadas e afirmou que o Brasil “está no meio de uma guerra”, se referindo à pandemia da Covid-19. “Infelizmente, estão querendo transformar também em uma guerra política, até com um viés militar. Cabe ao presidente Bolsonaro determinar as mudanças dos seus ministérios”, pontuou.  O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também se pronunciou sobre o caso e ressaltou que vê as mudanças “com naturalidade” e “sem nenhum outro tipo de preocupação”. O comentarista do programa “Os Pingos Nos Is”, da Jovem Pan, Augusto Nunes, disse que o presidente da República nomeia e demite quem quiser dentro de ministérios em qualquer país democrático e que é trabalho do jornalista saber os motivos pelos quais pessoas são retiradas e colocadas nos cargos.

“O povo espera algumas semanas para saber se a mudança foi para melhor ou foi para pior. É assim que acontecem em algumas democracias, é assim que sempre aconteceu no Brasil até que o presidente tivesse o nome de ‘Jair Bolsonaro’. Toda mudança que ele faz é apresentada como crise. Qualquer uma”, opinou. O comentarista lembrou que, em um primeiro momento, se poupou de fazer comentários sobre as mudanças de Bolsonaro até apurar melhor a situação, mas disse que agora já tem algumas informações sobre o que ocorreu na segunda-feira. “Já que ele tinha que entregar a cabeça do Ernesto Araújo, ele aproveitou para se livrar do advogado-geral da União, não queria mais porque não estava contente com o desempenho dele, e afastou o ministro da Defesa com o qual ele não estava satisfeito. Perfeitamente legítimo. É assim que acontecem nas democracias”, afirmou Augusto, comparando a função com a de um técnico de futebol: “se está insatisfeito, substitui”.

Augusto Nunes lembrou que a configuração do Exército mudou ao longo dos anos, deixando de ser algo que passava de geração em geração e se tornando uma função mais profissional. “É impensável um golpe. O Bolsonaro não pensa em golpe. Quem pensa em golpe é essa turma de ‘os fins justificam os meios’”, afirmou. Para ele, é momento de esperar e ver se as mudanças atuais foram implementadas para melhor ou para pior, lembrando sempre que Bolsonaro está fazendo articulações políticas com parlamentares que poderão o apoiar em 2022, e que ele sofre mais pressão política do que seus antecessores. “Quando o Lula mudava um ministro, quando a Dilma demitia por pressão popular mais um ladrão era tudo normal. Agora é crise. Não há crise e nem haverá”, pontuou.

Confira o programa “Os Pingos Nos Is” desta terça-feira, 30, na íntegra:


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